RECORDO AINDA
Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui...
Mas, aí,Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Eu digo sempre que ficar adulto é abrir mão de sonhos. Quando a gente é criança ou adolescente a gente espera muitas coisas da vida. Esperamos um amor verdadeiro. Esperamos trabalhar com aquilo que gostamos. Sonhamos fazer cursos, viagens, ganhar dinheiro... Poderia passar páginas citando possibilidades.
Quando crescemos a vida muitas vezes nos empurra para outros lados. O emprego dos sonhos muitas vezes é substituído por um que nos sustente... O amor verdadeiro por vezes não resiste ao tempo... Viagens precisam ser adiadas... e nem tudo vai seguir da forma com que sonhamos. É o natural da vida. Precisamos pagar contas. Precisamos nos vestir, comer, morar. E a vida vai indo em direção a necessidades muito mais simples.
Claro que algumas coisas são realizadas. Às vezes não exatamente da forma sonhada, mas são. Mas é um trabalho às vezes lento. Outros sonhos, que nos eram essenciais na juventude são colocados de lado em nome de realizações mais concretas e de repente já nem mais nos lembramos que um dia achávamos que não poderíamos viver sem aquilo.
Em certo ponto essa perda de sonhos é natural e até necessária. A vida provavelmente é muito mais simples, boba e curta do que nossa juventude dimensionava.
Mas talvez, em algum momento, mais maduros, possamos tentar resgatar essa criança que acabou se perdendo com a vida. Talvez até tenhamos que resgatá-la para que possamos estar em paz com nós mesmos.
Buscar velhos sonhos esquecidos. Correr atrás de certos ideais que ficaram adormecidos. Suavizar nossos corações endurecidos pela necessidade. Voltar a sonhar. De uma forma mais madura, sem tanto desespero, esperando galgar degraus menores, mas caminhando em direção daquilo que gostamos, do que nos faz sentir que somos a gente mesmo.
Envelhecemos de repente, mas podemos brincar novamente. Somos velhos, mas nos descobrimos meninos. Ainda temos esperanças. Ainda sonhamos. Ainda esperamos coisas da vida.
Eu digo sempre que ficar adulto é abrir mão de sonhos. Quando a gente é criança ou adolescente a gente espera muitas coisas da vida. Esperamos um amor verdadeiro. Esperamos trabalhar com aquilo que gostamos. Sonhamos fazer cursos, viagens, ganhar dinheiro... Poderia passar páginas citando possibilidades.
Quando crescemos a vida muitas vezes nos empurra para outros lados. O emprego dos sonhos muitas vezes é substituído por um que nos sustente... O amor verdadeiro por vezes não resiste ao tempo... Viagens precisam ser adiadas... e nem tudo vai seguir da forma com que sonhamos. É o natural da vida. Precisamos pagar contas. Precisamos nos vestir, comer, morar. E a vida vai indo em direção a necessidades muito mais simples.
Claro que algumas coisas são realizadas. Às vezes não exatamente da forma sonhada, mas são. Mas é um trabalho às vezes lento. Outros sonhos, que nos eram essenciais na juventude são colocados de lado em nome de realizações mais concretas e de repente já nem mais nos lembramos que um dia achávamos que não poderíamos viver sem aquilo.
Em certo ponto essa perda de sonhos é natural e até necessária. A vida provavelmente é muito mais simples, boba e curta do que nossa juventude dimensionava.
Mas talvez, em algum momento, mais maduros, possamos tentar resgatar essa criança que acabou se perdendo com a vida. Talvez até tenhamos que resgatá-la para que possamos estar em paz com nós mesmos.
Buscar velhos sonhos esquecidos. Correr atrás de certos ideais que ficaram adormecidos. Suavizar nossos corações endurecidos pela necessidade. Voltar a sonhar. De uma forma mais madura, sem tanto desespero, esperando galgar degraus menores, mas caminhando em direção daquilo que gostamos, do que nos faz sentir que somos a gente mesmo.
Envelhecemos de repente, mas podemos brincar novamente. Somos velhos, mas nos descobrimos meninos. Ainda temos esperanças. Ainda sonhamos. Ainda esperamos coisas da vida.