
Em tempos mais depressivos, eu via as pessoas na rua, passeando, caminhando, sozinhas ou acompanhadas e julgava que todas elas eram felizes... menos eu... Como se elas fossem pessoas, completas... e eu não passasse de um nabo. Sem gosto, sem cor, sem forma, sem graça, como todo nabo.
Passei anos sofrendo por sentir-me nabo... Puxa! Sou um nabo! E agora? O que faço? Como deixo de ser nabo para me tornar gente?
E vivi anos atrás da resposta...
Até que um dia descobri que nabos não tornam-se gente. Não há magia alquímica que faça um coisa tranformar-se em outra tão diferente. Portanto, estou fadado a ser nabo para o resto da vida.
Mas será que não pode ser legal ser um nabo? Um nabo por si só é um legume arredondado, se cor ou gosto... no entanto, misturado ao sal, a algum tempero, um pouco de carne talvez... podemos ter um gostoso refogado de nabo... ou um bom ensopado, quem sabe.
O problema não é ser nabo, pessoa, animal ou o que for. O problema é sabermos como usar as portencialidades desse nabo/pessoa/animal, é dar a ele um sabor especial.
Gostei do texto e da imagem de reperesntação. Legal a comparação. Se a vida nos dá limão, façamos uma limonada; se a vida nos é um nabo, façamos uma sopa!
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirhumor ácido
ResponderExcluirehehheheeh
Concordo contigo, viu? Acredito que é importante ter consciência disso, pois quem é que não se sente um nabo pelo menos uma vez na vida? Não é? Para reagir, precisamos descobrir nossas potencialidades, como vc bem disse!
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